Esclarecimento: Tenho visto replicado o erro, como aqui de novo neste artigo, de que o episódio do comboio de Novembro de 1940 se teria tornado «conhecido quando, em 2013, foi encontrada uma sobrevivente deste comboio, Rachel Wolf, a partir da qual foi possível reconstruir o que efectivamente se passou». Não é correcto. E o "seu a seu dono". Que eu saiba, o primeiro autor (não sei se baseado em fontes primárias ou em bibliografia) que referiu este episódio foi o historiador alemão, Patrick von zur Muhlen, na obra de 1992, «Fluchtweg Spanien-Portugal. Die deutsche Emigration und der Exodus aus Europa. 1933-1945». Muitos historiadores do Luxemburgo, referidos na bibliografia do livro, também já estudaram este episódio, com base em fontes, também por nós consultadas. Queria deixar isso muito claro.
O objetivo principal deste estudo é indagar de que forma decorreu o processo de desmantelamento da polícia política da ditadura de António Oliveira Salazar e Marcelo Caetano, PIDE/DGS.
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O COMBOIO DO LUXEMBURGO | Irene Flunser Pimentel e Margarida Ramalho
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Mulheres Portuguesas (com Helena Pereira de Melo e prefácio de Tereza Beleza)
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Editota Porto Figueirinhas
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Democracia, Ditadura - Memória e Justiça Política (com Maria Inácia Rezola)
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ESPIÕES EM PORTUGAL DURANTE A II GUERRA MUNDIAL
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"Salazar, Portugal e o Holocausto" (c/ Cláudia Ninhos)
A cada um o seu lugar
Cardeal Cerejeira
José Afonso - Fotobiografias do sec. XX(direcção Joaquim Vieira)
Tribunais Políticos (Coor. Fernando Rosas, textos de Irene Pimentel, João Madeira, Luís Farinha, M. Inácia Rezola))
Cardeal Cerejeira - Fotobiografias sec. XX (direcção Joaquim Vieira)
Irene Flunser Pimentel é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em História Contemporânea (século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Elaborou diversos estudos sobre o Estado Novo, o período da II Guerra Mundial, a situação das mulheres e a polícia política durante a ditadura de Salazar e Caetano. É investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL).